Continuação...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
 
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a 
tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer
adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha 
rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos
cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como 
era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil 
outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora 
única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se 
pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um 
transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. 
Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, 
pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob
a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi 
dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por
causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei 
queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. 
É a minha rosa.

0 comentários:

Postar um comentário

Tecnologia do Blogger.