Crepúsculo

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Mais intenso impossível,
Para uns um pedaço do paraíso,
Traz até um sorriso,
Para outros amedrontador,
Expressa um pouco de temor.

Alguns fins de tarde,
Tem o tom crepusculado,
São cores vivas,
De um vermelho alaranjado, amarelado,
É o crepúsculo de um céu duvidoso.

Esse fenômeno do entardecer,
Pode trazer um pouco de tristeza,
Uma mágoa, incertezas,
O crepúsculo é tão místico,
Tão hipnotizante, chega a ser cortante.

É o sol entre-nuvens,
Se escondendo aos poucos,
Num entardecer diferenciado,
O crepúsculo traz variadas lembranças,
Talvez, até alguma esperança.

Aquela mistura de cores vivas,
Faz surgir uma mágoa sem sentido,
É como morrer sem ter vivido,
São recordações de um passado não sentido,
Que a muito já se foi.

O céu crepusculado,
Pode expressar um pouco de solidão,
Necessita-se um pouco de compreensão,
E o tempo não volta mais,
E os erros ficaram para traz.

E a brisa sopra mais forte,
Como se carregasse a sorte,
E de repente tudo para,
O céu escurece, chega à noite,
Tudo se enobrece, são as estrelas!

Como um céu pode fazer tanta diferença,
E você sente que mais um dia se foi,
E que o amanhã vai ser igual,
E que o passado já passou pra muita gente,
E é hora de recomeçar de uma maneira diferente.

Natália Vieira Costa










































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