...No creativity....

quinta-feira, 19 de maio de 2011
19/05/2011- É claro que o Bicão não tem mais o encanto de outrora... O lugar permanece lá, intacto, cheio de água, kilômetros de pedras, muita mata fechada... E, é só... Eu ia sozinha, passei a ir acompanhada, uma companhia boa que detestava toda aquela natureza. As pedras que machucavam todo aquele amor, a água fria que cortava muito o clima as vezes, os macaquinhos gritando e dando vivas ao que assistiam... Mas, tudo passou mesmo, acabou isso de Bicão e água, e pedra, e verde. Começo até a detestar o local, prefiro não ver toda aquela exuberância de novo. No momento, tudo que lá foi feito, foi bem feito, e, foi só sexo, com amor falso, falso amor. Uma mentira, uma questão de costume. Anos a fio, nos levam a acostumar tanto, que, quando nada mais existe, o costume fica lá, impedindo tudo... Me parecem que todas aquelas palavras foram ridículas, tolas, idiotas e sem nexo. Tanta coisa prometida, NADA cumprido, tanta coisa foi DOADA, nada recebido, tudo prometido, nada entregue, nada de um nada infinito... O romance some, o cavalheirismo some, o amor desaparece. Reina a grosseria, a indiferença, o CAVALISMO, juntamente com os coices doloridos que um cavalo dá... Uma desordem mental impossível, impossível mesmo. E tudo parece ridicularmente tolo. Como isso aconteceu? Como chegou até onde chegou? Como um sentimento bom some do nada? Que que eu fiz? Como foi possível existir amor com opostos tão extremos? Se existe algo de bom, onde é que ta? O que fazer? Fugir? Como fugir? Detestar...

Tempestade cerebral: Lua, sol, samantha, grama, pé de goiaba, a galinha dos ovos coloridos, tapete vermelho, DVD, ovos mexidos, café, sabonete de cereja, frio, coberta, cama, espelho, cana, cachaça, escola, dinheiro, casa, carro, música, Kid abelha, Leoni, Talita, tapete vermelho, cama, coberta, onça, rio, bicão, rio, areia, pedrinhas, cana, laranja, comida, salpet, grama, samantha, leite, sabonete de cereja, bicão, Snup, Sheyla, escuro, claro, canibal...

Detesto admitir que estamos perdendo nosso tempo insistindo numa vida que acabou a muito, e onde nem a insistência existe mais. Algumas palavras me foram ditas, e, permanecem intactas na minha memória, intactas de uma forma rude, e fria, como foi dito. É claro, se casar comigo foi a pior cagada que você fez na vida, você se arrependeu disso mais que tudo, seria melhor está solteiro, com o seu carro e o sonzão, indo para todas as festas e reuniões familiares, sem ter minhas proibições, e comendo todas que te quisessem... É, isso foi dito no mês de janeiro acho, e, eu me lembro, me lembro bem, e nunca vou me esquecer. Depois dessa patada, que doeu na alma, mudou tudo, tudo mesmo, a idiota ficou esperta, abriu os olhos, viu o que não queria ver, e faz o mesmo que você faz com ela, só que de uma forma melhor e adorável, conquistando o homem desejado a cada dia, e terminando de perder o ET que já não representa um décimo do que representava...

Natália Vieira Costa

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