“Brincamos com o destino e ele fez o mesmo conosco. Do cajado de mendigo à coroa real, ele nos jogou de um lado para outro. Balançou-nos como se balança um incensório em brasa e ardemos até o carvão virar cinzas. (…) O fogo se eleva em figuras alegres saindo do berço escuro onde dormia e suas chamas levantam-se e caem, partem-se e enlaçam-se novamente, até sua matéria estar consumida, aí então elas soltam fumaça, agonizam e se extinguem. O que resta são cinzas. Assim também ocorre conosco.”
Friedrich Hölderlin


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