Lusfuz, lusco-fusco, lusque-fusque. Arraiada, sobretarde, sonoite. Céu mulato, albor: tudo isso é nome para o anoitecer. Céu soturno que começa a derramar as argênteas lágrimas da noite.
Hora dos bichos saírem das tocas, procurando comida, atrás dos outros bichos que porventura estejam descansando. Dos jagunços, velhinhos-de-praça, contadores de causo se adentrarem nas casas, acenderem o velho lampião e dormirem, estáticos no tempo. Hora dos sons da mata, toldados pelo eco contínuo dos confins, penetrarem no âmago pessoal, num estado de pré-desligamento do corpo. Hora dos homens da cidade irem ao descanso, ou quem sabe, ir cansar-se...
Crepúsculo, céu pintado das cores mais viçadas, rosáceas cores escritas profusamente no firmamento. É como o final de uma peça sinfônica delicadamente preparando para o escuro noturno e a explosão de luz do amanhecer, como uma enorme harpa no céu, onde o soador das guitas é o Criador.
Crepúsculo, hora do Astro-Rei morrer na reta contínua do horizonte, por onde ele renascerá mais uma vez, e assim sempre na direção do incogitável. Infinito céu de estrelas que chega depois do crepúsculo, onde os seres mergulham na imensidão. Onde os humanos querem desbravar, qual ceifar uma mata virgem. Céu desmedido, por onde olhos humanos e robóticos incessantemente olham toda a noite, procurando algum de nossos amigos ou irmãos que quiçá estejam em algum lugar.
Hora dos bichos saírem das tocas, procurando comida, atrás dos outros bichos que porventura estejam descansando. Dos jagunços, velhinhos-de-praça, contadores de causo se adentrarem nas casas, acenderem o velho lampião e dormirem, estáticos no tempo. Hora dos sons da mata, toldados pelo eco contínuo dos confins, penetrarem no âmago pessoal, num estado de pré-desligamento do corpo. Hora dos homens da cidade irem ao descanso, ou quem sabe, ir cansar-se...
Crepúsculo, céu pintado das cores mais viçadas, rosáceas cores escritas profusamente no firmamento. É como o final de uma peça sinfônica delicadamente preparando para o escuro noturno e a explosão de luz do amanhecer, como uma enorme harpa no céu, onde o soador das guitas é o Criador.
Crepúsculo, hora do Astro-Rei morrer na reta contínua do horizonte, por onde ele renascerá mais uma vez, e assim sempre na direção do incogitável. Infinito céu de estrelas que chega depois do crepúsculo, onde os seres mergulham na imensidão. Onde os humanos querem desbravar, qual ceifar uma mata virgem. Céu desmedido, por onde olhos humanos e robóticos incessantemente olham toda a noite, procurando algum de nossos amigos ou irmãos que quiçá estejam em algum lugar.
Gabriel Rübinger


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