Só-lidão...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

E me vejo sempre só, sempre. Mesmo ao estar cercada, ao estar sorrindo. No momento, vejo que os risos me cercam, e que compartilho, não são meus risos nem minha felicidade. Assisto à tudo e à todos, vejo por fora, os sentimentos, as emoções, as conversas, estou lá, fisicamente, num mundo que nem é meu. Mesmo tão junta de todos, ainda sinto estar só. É só um vazio. É ser um pouco altista mesmo, tenho meu próprio mundo, meus personagens. É um planeta solitário, que não se povoou ainda, quem sabe um dia, nem tenho pressa. O mais perto de mim é o ‘’meu’’ amor, que nem é muito meu. Acho que nada é meu, nem sei ao certo se me pertenço, a quem pertenço? Ou não pertenço à ninguém, ou a lugar algum. Adoraria ter um lugar e um alguém certo, antes uma doce ilusão, que uma estranha solidão. Um planeta povoado de fantasmas quem sabe, pelo menos não vagarei tão só. Sim, vagueio em mim mesma, tudo muito peculiar e particular. Ando em círculos à tempos, pois, sempre passo pelos mesmos pontos, as mesmas idéias, os mesmos sonhos. Quero terminar com um trecho de uma música: ‘’ Acredito em Karma, o que você dá é o que você recebe. Acredito que você não pode apreciar o amor verdadeiro até perdê-lo. Acredito que a grama não é mais verde no quintal vizinho. Acredito que você não sabe o que tem até dizer Adeus’’.

Natália Viera Costa

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