30/06 – Eu tinha feito uma crônica (Ápices de um Relacionamento), mas, com a merda do PC dando ‘tiute’, eu perdi mais uma vez um dos meus textos... Não tenho mais saco nem como fazer outro texto igual, muito menos semelhante, é uma pena mesmo... Fica na minha lembrança, foi uma escrita das boas, como a muito não saia assim...
Tem fases ótimas num relacionamento comum, o conhecer mesmo, é importante demais, é a partir daquelas primeiras palavras ditas, das trocas de informações, do primeiro beijo que é percebido se ‘tem futuro’ ou não. Saber das músicas que um ouve ou não, dos pratos culinários, dos irmãos, o nome do cachorro, os planos pro futuro, um pouco da infância de cada um, saber um pouco sobre os amigos etc. (Menciono aqui algo comum que acontecia pelo menos, por que nos dias atuais é desnecessário que se saiba o nome para que haja sexo, lastimável que tenha chegado a esse ponto, tudo simplório demais, ridiculamente vulgar). Não que seja preciso meses de conhecimento pras intimidades, não penso assim. Só que o não saber nem o nome, e o estar com um a cada semana, acho isso exagero, é demais pra minha mente, só consigo achar isso tosco, apesar de saber que cada um faz o que quer, penso sim, que as pessoas estão indo longe demais. É... desviei totalmente o assunto do texto pra falar sobre moral, isso não aconteceu no original, não mesmo...
Os primeiros beijos, a primeira vez do casal formado recentemente, uma música ouvida juntamente, a primeira briga, os ataques de ciúmes... Interessante ir analisando os detalhes... Ah droga! Não sai mais o texto que queria, não dá mesmo, estou tentando, e é impossível. Não consigo fazer nem mesmo algo parecido, detesto quando isso acontece. Minha cabeça hoje permanece repleta de outras idéias, preocupações e cismas. Logo, vou falar só maluquices, tudo sem sentido.
Estou achando engraçado o que acontece no momento, acontece muito com todos. Chega um ponto, onde um dos dois percebe que tem alguma coisa faltando, as manchas no pescoço do outro (isso por que o outro viu os arranhados nas costas do que demorou perceber o troco)... É mesmo horrível perceber que perdeu seu espaço, que pode haver um invasor, não queria estar na pele dessa pessoa. Deve ser desagradável saber por que o clima sumiu (sumiu faz semanas, mas, só foi percebido bem tarde), e, pior ainda, engolir tudo, se fingir de surdo e cego, é covardia demais mesmo. O todo bravo, o todo frio, ficando sem argumentos, sem saber o que fazer, sem reclamar, sem dizer nada. O Mestre Me Amo, Faço o Que Quero, Vou Onde Quero, Quando Quero, Quer Ir Bem, Não Quer Amém... O Mestre Tudo Pode, Não Me Importo... ele está sem noção das coisas, fingir de cego é mesmo bom, eu que o diga... É mesmo chato perceber bem tarde minha falta de interesse, o desaparecimento do ciúmes doentio. E esse querer louco que tinha sumido, voltou por que? Estranho muito, querer por que quer me ter, e ter, mesmo contra minha vontade, mesmo vendo que não mais quero, é mesmo ridículo até onde o ser humano vai na ignorância... Me lembro bem, do olhar perdido, sentado na cadeira, com as mãos na cabeça, olhando pro copo, olhando pro meu pescoço, pro copo, meia hora sem rumo... Depois, fazer de conta que não viu nada, e sair tranqüilamente... É absurdo mesmo! Minha ruindade atingiu alto nível, minha consciência nem pesa, não mesmo. Meu rosto nem queima, mentir é natural não é Bem?
Eu nunca caí no me arranhei nos matos, apesar de saber que você trabalha é no mato, eu não sou tonta. Se tenho cara de burra, eu não sou. Essa mancha aqui foi uma batida, ou carregando isso ou aquilo... Até parece que eu acreditava que a falta de vontade era cansaço do dia de trabalho duro, ah ta! Eu nunca perdoei a ganância, nem os meses que passei sozinha e isolada, sem ninguém, recém-casada, num lugar detestável, com 17 aninhos, indo para uma escola detestável a mim. As vezes, nem no começo tudo são flores... Comento o restante depois... e pela terceira vez na vida o vi chorar, você chora... OH! NEM achei que isso fosse possivel... O Mr. Forte as vezes parecia indiferente demais a tudo, inclusive à minha sensibilidade, que me parece estranho ver presente uma feição de cachorro acanhado... quem diria que o Todo Poderoso temeria... O Independente de tudo e de todos, pode não ser tão independente assim... vai ter que lidar com à ausência não consentida, assim como eu lidei... Ó Todo Bom, é essa a visão que tenho de você... Admito que eu me enganei muito, eu via algo totalmente diferente... Faz parte. Por fora diamante, por dentro, brita...
Natália Vieira Costa
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"Será que, à medida que você vai vivendo, andando, viajando, vai ficando cada vez mais estrangeiro? Deve haver um porto..."
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- - O inegável de mim: Natália, 24 anos. Somos sempre suspeitos a falar de nós mesmos. Podemos ''mentir muito'' ao nos caracterizar... Acho que vê melhor, quem está por fora... Direi o suficiente...Sinto prazer em ler e escrever... desenhar, pintar e ver filmes... Procuro na escrita uma maneira de me expressar, não para o mundo, mas, para mim mesma... Me compreendo dessa forma.. Cada texto meu é como estou me sentindo no momento. Posso olhar o que escrevi hoje, e alguns meses depois rir daquele dia ao ver que tudo passou.. .Ou me sentir um pouco mal ao recordar por minhas palavras o quão grande foi a dor naquele momento... Quem nunca sofreu um pouco por causa da nostalgia que é viver...?
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Se olho para essas lajes, vejo nelas gravadas as suas feições.! Em cada nuvem, em cada arvore, na escuridão da noite, refletida de dia...
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... ... só ...... .. sempre só .... ... estou sempre assim... eterna solidão... eterna dor.. infinito mal estar.. frio... está tão frio....
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