E então você sangra para saber que está vivo...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011





01-12-2011-É como saber que também é sentido de alguma forma. É como poder e saber respirar essa vida, que é tão pertencente a si como seu próprio eu. Querer ser realmente visto por uma fração de segundos, que em pouco se torna a visão de uma eternidade. Não ser absorvido pelo mundo, mas por um único ser dos milhares que o habitam. Só por saber que nada disso é entendido por mais ninguém, só por ser real, por ser verdadeiro e sincero. E querer que saiba quem sou eu, tento saber também alguns porquês. Ao tempo-espaço um pouco mais além do passado presento do espaço. E o que desejo são só os momentos. E como sinto sua falta todas as noites. Tudo é feito pra não dar certo, não entendo essa “lei natural” das coisas. Quando tudo parece se mover, de repente o tempo para, posso ouvir você respirar, o bater do coração, ver você. Vejo você, seu olhar, expressões incríveis. Céu e inferno, tão juntos, um dentro do outro, combinam tanto... Céu e inferno, anjos e demônios, fogo e água, ar, terra, céu e inferno em terra, complexamente juntos em redor de todos.
Logo, parece que você está sonhando, fazendo parte de algum romance desvairado, tudo confuso e misturado demais, real ou não, tudo pouco distinguível... E então você sangra, só pra saber que está vivo... E então você sangra, só pra saber que está realmente vivo. E de novo, e de novo, e de novo. E então você continua a sangrar, a saber estar vivo...


Nati

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